É notável o quanto as demonstrações contábeis são importantes para o negócio. Isso porque é a partir delas que o empreendedor consegue ter uma visão ampla e clara de como está a saúde financeira do empreendimento, podendo se planejar para eventos futuros e traçar estratégias que melhor se encaixam com seus objetivos e, é claro, de acordo com a sua realidade. Um bom exemplo é a demonstração de fluxo de caixa (DFC), que, como o próprio nome sugere, mostra um reflexo do caixa da empresa. Essa atividade é tão essencial que, neste artigo, vamos explicá-la em detalhes.
Entenda a demonstração de fluxo de caixa
A demonstração de fluxo de caixa nada mais é do que um relatório financeiro que usa como base informações do balanço patrimonial e do Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE). Ela tem o intuito de mostrar as entradas e saídas de dinheiro do caixa da empresa em determinado período, apontando também os investimentos de baixo e alto risco. Dessa maneira, o fluxo de caixa fica dividido em três partes dentro desse relatório, sendo elas:
- Operacional: referente às receitas e aos gastos com a produção e a entrega de bens e serviços. Geralmente essas transações estão no DRE.
- Investimento: relaciona o aumento e a diminuição dos ativos não circulantes (balanço patrimonial) que o empreendimento usa para produzir bens e serviços e também comprar e vender equipamentos, edificações, participações em outras empresas etc.
- Financiamento: trata-se dos empréstimos e financiamentos de credores e investidores do seu negócio em curto prazo. Neste caso, as entradas correspondem aos empréstimos obtidos no mercado ou vendas de ações emitidas. Já as saídas são os pagamentos dos empréstimos e dos acionistas.
Além dessas três divisões existem também dois métodos para apresentar a DFC: o indireto e o direto. O primeiro consiste na demonstração dos recursos vindos das atividades operacionais a partir do lucro líquido ajustado pelos itens que afetam o resultado, como depreciação, amortização e exaustão. O segundo, por sua vez, evidencia todos os pagamentos e recebimentos derivados das atividades operacionais da empresa, devendo apresentar os componentes do fluxo por seus valores brutos.
É essencial lembrarmos aqui que desde o dia 1º de janeiro de 2008 a apresentação da DFC é obrigatória para todas as empresas que possuem capital aberto ou patrimônio líquido superior a R$ 2 milhões, conforme a Lei 11.638/2007. Para as pequenas e médias empresas (PMEs), a elaboração do relatório deve ser feita de acordo com o item 3.17 (e) da NBC TG 1000. Portanto, independentemente do tipo societário adotado, as entidades devem apresentar o referido demonstrativo, pelo menos anualmente, por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras.
A importância da demonstração de fluxo de caixa
A demonstração de fluxo de caixa é importantíssima para que o empreendedor possa analisar e avaliar a capacidade financeira de seu negócio. Por exemplo, um relatório com resultado negativo significa que a sua empresa está gastando mais do que deve e é necessário tomar providências para controlar os custos. No entanto, um resultado positivo pode mostrar que você está seguindo pelo caminho certo e que está cumprindo com suas obrigatoriedades. Desse modo, é possível administrar o seu negócio com mais segurança, garantindo que suas decisões sejam baseadas em dados reais e contribuam para o crescimento do empreendimento.
Agora que você já sabe o que é a demonstração de fluxo de caixa, conte com a gente para realizar esta atividade para você. A Kontisa possui anos de experiência e profissionais altamente qualificados que irão ajudá-lo em todas as questões contábeis para que você possa se dedicar completamente à gestão do seu negócio.
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