Investimento financeiro empresarial

Investimento financeiro empresarial: veja como sua empresa pode fazer um

Normalmente, quando se fala em investir, logo se pensa na pessoa física, aquela que vai comprar ações na bolsa ou colocar o dinheiro naquelas letrinhas (CDB, LCI, LCA, entre outras) que os bancos ou corretoras oferecem. No entanto, você sabia que é perfeitamente possível fazer um investimento financeiro empresarial?

Isso mesmo, a sua empresa pode se tornar uma investidora e conquistar, por meio dos rendimentos alcançados, a segurança financeira necessária para manter a sustentabilidade do negócio. Pode ser estranho pensar em investimento neste sentido, pois muitas vezes ele só é visto como a aplicação do dinheiro no próprio negócio, como na ampliação de um prédio ou na contratação de mais pessoas, mas é totalmente possível.

Porém, como o objetivo de um investimento financeiro empresarial é garantir mais lucro para o negócio e manter o equilíbrio do caixa, é preciso tomar alguns cuidados para não cair nas armadilhas do mercado. Por isso, listamos algumas dicas essenciais para quem quer investir da maneira correta. Siga com a gente e confira!

Como fazer um investimento financeiro empresarial corretamente

Como você já deve ter lido aqui no blog algumas vezes, nada deve ser feito na sua empresa sem um bom planejamento. Então, antes de tomar qualquer atitude, sente, pegue o planejamento estratégico do seu negócio e o seu orçamento e veja como está a situação geral. Veja se há folga para fazer um investimento, por quanto tempo você pode dispor de um dinheiro sem ficar apertado, e daí por diante.

Depois de verificar a situação, é a hora de montar o plano para o investimento financeiro empresarial. Confira o que não pode faltar nele:

1 – Documentação

Diferente do investimento para pessoa física, o investimento para pessoa jurídica é um pouco mais burocrático, mesmo que a sua empresa faça a aplicação no banco onde já tenha uma conta PJ. Em uma corretora, por exemplo, são exigidos os seguintes documentos:

  • Demonstração do resultado do exercício (DRE);
  • Balanço Patrimonial;
  • Declaração de faturamento dos últimos 12 meses. Se a empresa não tiver esse tempo de atuação, o contador precisará fazer uma nota simples explicando a jovialidade da empresa e apontando o faturamento do tempo em exercício;
  • Última alteração contratual (se houver).

A diferença entre aplicar em um banco e uma corretora é que, normalmente, as corretoras oferecem muito mais opções de investimento do que os bancos. E, de forma geral, têm uma taxa de administração mais barata.

2 – Opções de investimentos

Não dá para fazer o planejamento sem saber quais são as alternativas de investimento disponíveis no mercado, certo? Por isso, o primeiro passo aqui é buscar informações sobre todos os tipos de aplicações oferecidas por bancos e corretoras. Tirando o tesouro direto, todas as opções que têm para pessoa física também estão disponíveis para pessoa jurídica, existindo apenas algumas regras diferentes.

O que você precisa olhar aqui, na verdade, é o quanto a sua empresa pretende arriscar. Os títulos de renda fixa, por exemplo, têm baixo risco e são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Isso significa que, quando o dinheiro é aplicado em CDB e fundos de investimento, as regras sãos as mesmas para pessoa física e jurídica. Porém, quando a aplicação é feita em LCA e LCI, as empresas não têm isenção de impostos como a pessoa física.

Já quando o assunto é renda variável, é preciso ficar mais atento, pois os riscos são mais elevados. A diferença para pessoa física aqui é que a empresa não fica isenta de nenhum imposto nas operações comuns de ações. Isso pode gerar o famoso “pagar para investir”, que ocorre quando o imposto acaba saindo mais caro que a renda gerada pelos juros da aplicação. Esse é o caso em que não vale a pena investir.

3 – Escolha do investimento

Depois de conhecer as opções disponíveis no mercado, é a hora de escolher. E o melhor investimento sempre vai ser aquele que atende às necessidade do seu negócio e cabe no orçamento da sua empresa. Por isso, quando chegar o momento de optar, siga o planejamento que foi desenvolvido para o investimento financeiro empresarial.

Se ficar na dúvida, faça algumas perguntas a si mesmo: seu projeto é de longo, médio ou curto prazo? Pode ser aplicado em um produto de maior risco? O retorno desse investimento atende ao planejamento do seu projeto? A aplicação que melhor responder a essas perguntas será a melhor escolha para sua empresa.

E, claro, se ainda assim persistir a dúvida, fale com o seu contador, ele vai poder esclarecer questões sobre as suas finanças, em especial se a sua empresa está realmente preparada para fazer esse tipo de investimento financeiro agora.

Cuidados para investir no mercado financeiro

Além de conhecer os tipos de aplicações financeiras e escolher aquela que é mais adequada para a empresa, é fundamental ter outros cuidados para alcançar o sucesso na área de investimentos. Entre eles está manter de forma organizada as informações financeiras e contábeis, uma vez que documentos como o DRE e o balanço patrimonial, como vimos, são exigidos para entrar nesse mercado.

Um excelente aliado para ter esse dados sempre em dia é o contador. Este profissional pode ajudar você tanto com a burocracia diária, auxiliando a deixar toda a documentação dentro das regras e normas exigidas pelas leis, quanto como um consultor, dando dicas de como investir e do que seria melhor para as finanças da sua empresa.

Aqui na Kontisa temos uma equipe de profissionais à disposição para ajudá-lo no que for preciso. Entre em contato e vamos conversar! Se preferir, pode deixar um comentário no espaço ali embaixo.