O que fazer para não entrar na estatística de fechamento precoce de empresas

As pesquisas costumam nos proporcionar uma visão panorâmica da realidade em que vivemos. Com essas informações, é possível aprimorar o contexto, buscando formas de melhorar essa realidade ou, se ela já for positiva, aprimorá-la ainda mais. Porém, quando falamos do fechamento precoce de empresas no Brasil, o esforço tem que ser no sentido de evitar entrar para as estatísticas.

A pesquisa Demografia das Empresas, por exemplo, realizada pelo IBGE, revelou que 60% das empresas fecharam as portas nos cinco primeiros anos de existência. A pesquisa indicou que, das 733,6 mil empresas que nasceram em 2010, apenas 277,2 mil sobreviveram até 2015, o que corresponde a apenas 37,8%.

O Sebrae faz coro a esses dados alarmantes: antes de completar o terceiro ano de vida, 42% das empresas encerraram as atividades. Entre os anos de 2010 e 2014, a taxa de sobrevivência das empresas com até dois anos de funcionamento saltou de 54% para 77%. Essa melhora, no entanto, está relacionada apenas à ampliação dos MEIs (Microempreendedores Individuais).

Mas quando excluímos os MEIs da análise, a taxa de sobrevivência demonstrou crescimento de apenas quatro pontos percentuais, saindo dos 54% para 58%.

Pensando em todo esse contexto, elencamos as principais causas que levam ao fechamento precoce de empresas para ajudá-lo a caminhar na direção contrária. Confira!

Principais causas do fechamento precoce de empresas no Brasil e como evitá-las

O fechamento precoce de empresas no país é consequência de um conjunto de fatores. Por isso, não há uma resposta padrão, simples e certeira quando o questionamento é sobre os motivos que levam negócios a fecharem as portas. Contudo, apesar de o problema ser complexo, é possível conhecer essas variáveis e tomar o caminho inverso. Então, confira os cuidados necessários para evitar fazer parte dessas estatísticas!

A motivação do empreendedor precisa ser legítima

A probabilidade de fechamento precoce de empresas, com até cinco anos de vida, é maior entre os empresários que depositam suas motivações na necessidade. Ou seja, aqueles empreendedores que não planejaram, de fato, a abertura do negócio, mas o fizeram por necessidade, seja porque estavam desempregados, seja porque depositaram na empresa todas as esperanças de ganho crescente imediato.

Nestes casos, é muito comum que o gestor não tenha sequer experiência em administração. Então, como evitar o pior? Planejando! Esta é a palavra de ordem mesmo depois que a empresa está efetivada e o CNPJ está ativo. Antes mesmo de dar os primeiros passos, é preciso saber para onde se quer ir. E isso só é possível se as motivações forem específicas no sentido de criar algo sólido e duradouro.

Planejamento é requisito para qualquer iniciativa

Continuando a falar de planejamento, é essencial ressaltar o quanto ele é fundamental não apenas quando o assunto é a motivação para abrir uma empresa. Esta é uma palavra — e, mais do que isso, é um conjunto de ações — que deve servir como um mantra na vida do empreendedor. Uma vez que o planejamento falha, a estrutura toda começa a rachar.

Atrelado ao planejamento, o diálogo com fornecedores, sócios, clientes e investidores é essencial para a saúde financeira e administrativa de uma empresa. Falhar nesse aspecto é permitir que o trem descarrile, causando um acidente que pode ser irreversível.

Portanto, é fundamental que tudo seja planejado e revisado. Não dá para esperar a tempestade para então pensar em soluções. Antes disso, é possível evitá-la, prevendo possíveis contratempos e elencando ações que remediem um cenário adverso.

Prezar pela capacitação é essencial

As motivações foram saudáveis e devidamente pensadas, houve planejamento no que diz respeito às questões financeiras e administrativas. Até aqui, tudo certo. Mas e a capacitação? Ter boa vontade é fundamental, mas não é suficiente quando falamos do mundo dos negócios.

Capacitar-se e capacitar os colaboradores é essencial para manter a longevidade, perenidade e sustentabilidade da empresa. Portanto, é extremamente importante não negligenciar a capacitação de gestão de negócios. O investimento em capacitação de mão de obra, a fim de profissionalizar cada vez mais a gestão administrativa, de processos e produção do seu empreendimento também é importante para garantir a segurança nas decisões.

Cuidados com a gestão precisam ser considerados

Gerir uma empresa é algo amplo e delicado. Por isso, os resultados podem ser bastante limitados quando o gestor se apega à teoria e atua apenas dando ordens. É uma atitude bastante arriscada porque, além da técnica, é preciso arregaçar as mangas e participar do dia a dia, especialmente nos primeiros anos da empresa, que exigem muito trabalho ativo.

Para isso, é necessário acompanhar a atuação de todas as equipes, estar em contato direto com clientes e fornecedores, aperfeiçoar a todo momento o leque de produtos, atualizar-se, acompanhar rigorosamente as despesas e receitas e buscar o diferencial para os produtos e serviços oferecidos, fazendo com que se destaquem entre os concorrentes.

E é essa variedade de ações que costumam ser negligenciadas por muitos gestores que, ao assumirem a posição de empresários, pensam que tudo se resume a delegar funções. Claro, você precisa dividir responsabilidades com as suas equipes, mas no início será preciso estar junto. Um dia, depois de muita estrada, pode ser que você consiga se dedicar apenas à estratégia e à administração. Até lá, porém, será preciso suar muito.

Como uma contabilidade pode contribuir para a solidificação de um negócio?

A pesquisa realizada pelo Sebrae em 2016, com empresas criadas em 2011 e 2012, apontou que entre as principais dificuldades enfrentadas no primeiro ano de atividade está a falta de conhecimento, com 12%. Impostos e tributos vêm logo a seguir, com 10%, e depois a burocracia, com 4%.

Além disso, o levantamento mostrou que, na opinião de 18% dos empreendedores que encerraram as atividades no período, um melhor planejamento do negócio teria sido útil para evitar a falência. Outros 52% apontaram que menos impostos e encargos também teria sido um facilitador na manutenção dos negócios.

Esses dados mostram a importância de um trabalho especializado, capaz de tratar com eficácia os assuntos relacionados às burocracias, tributações e questões financeiras da empresa. Afinal, uma coisa é conhecer o próprio produto ou serviço. Outra, muito distinta, é ser capaz de lidar com todas as obrigações administrativas e tributárias.

Portanto, nada mais justo, assertivo e eficaz do que contar com uma contabilidade experiente e qualificada para dar conta de cada um desses itens apontados pelos empresários que passaram pelo processo — muitas vezes traumático — de ver seu negócio entrar para a estatística de fechamento precoce de empresas. Somente profissionais qualificados, habilitados e conscientes podem auxiliar a sua empresa a encontrar o caminho do sucesso.

Nesse sentido, a Kontisa pode ser uma parceira bem eficaz. Por meio de uma contabilidade estratégica, a sua empresa tem mais chances de otimizar os custos e despesas, economizar com o pagamento de impostos e ficar em dia com as obrigações fiscais. Além disso, você tem acesso a uma assessoria confiável e experiente para tomar as melhores decisões.

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